Postado por Alucard on Apr 5, 2016 11:37:51 GMT -12
É originária dos celeiros dos EUA e México, onde caça ratos, não atuando como uma peste, mas sim ajudando os agricultores a controlar as colônias de ratos. A Corn é talvez a mais indicada aos iniciantes, pois ela não fica muito grande, geralmente se alimenta com facilidade, aceita bem o manuseio, e é bem mansa.
Uma Corn Snake adulta em média virá a ter aproximadamente 1,20 cm à 1.52 cm em um período de aproximadamente quatro anos. Entretanto estão crescendo sempre. A corn snake mais longa registrada era de 1.83 cm. Geralmente Corn Snakes de cativeiro obtêm um tamanho maior do que as selvagens, devido a sua melhor alimentação e a melhor exposição climática.
1- ESCOLHENDO O ANIMAL
O que devemos saber é o que se deseja, criar um animal exótico como pet? Qualquer padrão serve? Quer tirar filhotes? Deseja um casal? Quer desenvolver alguma genética? Quer somente passar pela experiência de tirar babys? Tudo isso deve ser pensado antes de adquirir uma Corn Snake.
Uma Corn Snake saudável deve ter um corpo sem cortes ou abrasões visíveis. Seus olhos devem estar desobstruídos e alertas, passar rapidamente a lingueta. Uma advertência aqui é que se uma Corn Snake está a ponto de trocar sua pele, seus olhos ficarão acinzentados ou em um tom azul leitoso. Ela deve ter um corpo firme e ereto ao ser manipulada. Procure sinais de ácaros, os ácaros aparecerão como pontos vermelhos, pretos, ou brancos rápidos e pequenos podendo mover-se na superfície da pele. Igualmente procure se tem muco que sai das narinas, sendo estes sinais de doença ou de infecção.
2- NECESSIDADES
Feita a escolha, deve-se observar as necessidades primárias como local da criação, terrário, alimento, temperatura, segurança, potes, tocas, galhos, forração, saúde e etc… Vamos ver isso item por item
2.1- TERRÁRIO
Corn Snakes não necessitam de viveiros grandes. Viveiros grandes podem estressar uma Corn Snake jovem e torná-la menos disposta à alimentação voluntária. Os tanques plásticos com as tampas removíveis que medem aproximadamente 35x18x22 centímetros são ideais para tais serpentes quando filhotes, ou até mesmo pequenos potes plásticos, mas devem ser mudados a um tanque ou caixa maior, ou preferivelmente, a um viveiro ou terrário, após aproximadamente um ano. Corn Snakes mais velhas apreciarão geralmente os terrários que medem de 80 cm à 1 metro de comprimento, permitindo que estiquem o corpo. Porém dependendo do tamanho e do número de outros artigos dentro do terrário (prato de água, caixas escondidas, troncos e outros suportes naturais) você pode precisar de mais espaço. É aconselhável que pelo menos 30 a 40% do espaço deve ser deixado aberto, para que a corn snake possa esticar-se para o suficiente para permitir que seus pulmões estendam ao comprimento cheio. Uma outra coisa a se considerar é a tampa. As corn snakes são muito conhecidas por sua habilidade de fugir, bastando apenas um pequeno espaço que caiba sua cabeça para que ela passe pelo passagem ou empurre simplesmente o obstáculo e abra passagem para a fuga. Certifique-se de que sua tampa que caiba firmemente. Em caso de caixas plásticas podemos com uma faca quente furar a tampa para que sirva de respiro. Uma das experiências mais comuns com os proprietários novos de Corn Snakes é deixarem-na escapar!
2.2- HIGIENE
Antes de usar qualquer caixa-terrário ou potes de água, nunca deixe de higienizá-los, passe água corrente, esfregue com esponjas virgens e principalmente, use Álcool 70 , é o mais indicado para higienização, tudo que sua serpente for ter contato direto, seja rigoroso com o critério de limpeza, isso evita muitos problemas.
2.3- TOCAS
As serpentes gostam de se esconderem, existem cavernas próprias para serpentes para venda em boas lojas de animais. Também podemos improvisar o esconderijo com pedaços de troncos ou mesmo alguns artigos para aquários. O esconderijo pode ser colocado em cima ou próximo a fonte de calor. O esconderijo muitas vezes trabalha como um fator ante-estressante para as Corn Snakes, ajudando também no processo de aquecimento e digestão da serpente.
2.4- Substrato
O Substrato é o material inferior do viveiro (fundamento), pode ser bastante simples quando tratamos de Corn Snakes. Para Corn Snakes jovens muitos utilizam folhas de papel toalha ou o jornal como substrato, mas para o conforto da serpente assim como um olhar mais atraente, podemos utilizar alguns outros tipos de substratos. Substratos podem ser encontrados em boas lojas de animais de estimação. Como cascalho de madeira por exemplo bastante próprias para serpentes. As aparas de madeira de pinho, (como usado para criação de coelho) não devem ser usados enquanto podem se tornar ácidos quando molhados. Nota: os aparas do cedro causam problemas respiratórios nas serpentes e não devem ser usados. O fundamento da espiga de milho (feito para pássaros) não deve ser usado, porque causa a secagem excessiva de tecidos cutâneos, e se engolido pode causar bloqueios intestinais sérios. Areia pode dificultar na manutenção da limpeza do viveiro e da serpente. Muitos gostam de usar grama sintética como substrato, o que alem de ser vistoso é de fácil limpeza. Um conselho é cortar 2 partes do tamanho do seu viveiro. Quando você remove uma parte para limpar (lavar), você pode colocar a outra parte, sendo que a primeira parte precisará secar. Quando utilizar cascalho ou outro material a granel como substrato não é necessário mais que 5 cm de altura no viveiro. Principalmente se por utilizar placa aquecida, sendo que uma grande quantidade de substrato bloquearia o calor da placa.
2.5- Iluminação
As Corn Snakes não precisam de luz UV ou outro tipo de lâmpada (porém seu uso não é prejudicial), entretanto, permitindo a luz natural em seu cerco irá ajudá-la a manter seu pulso de disparo biológico. Se você decide usar a iluminação artificial, como aquecimento ou simplesmente como luz para o viveiro para estética, então deve-se tomar algumas precauções. Use um termostato para regular a temperatura do viveiro. Se for utilizar lâmpada para aquecimento, então não devemos colocar outra fonte de calor como pedra aquecida ou placa de aquecimento. Caso a lâmpada fique na parte interior do viveiro, assegure-se de que tenha uma grade fina para proteger a lâmpada de qualquer contato que a serpente possa ter, e certifique que ela não consiga penetrar através da grade evitando assim que sua Corn Snake se queime na lâmpada quente. É igualmente importante desligar todas as luzes artificiais à noite (ou parte da noite) para coincidir preferivelmente com a luz solar natural, acontecendo então o ciclo noite-dia para a serpente. Caso seu viveiro não tenha contato com a luz do dia, use lâmpada para realizar artificialmente este ciclo noite-dia.
2.6- Aquecimento
As serpentes são répteis Pecilotérmicos (Sangue Frio) e como todos os répteis e como tais não podem controlar sua própria temperatura do corpo, utilizando a temperatura do meio ambiente para regular sua temperatura corporal. As serpentes costumam manter sua temperatura movendo-se entre áreas mais mornas e mais frescas de seu viveiro. Por isso é importante manter o viveiro aquecido entre 26.7 a 29°C. O calor é exigido para a digestão apropriada e o funcionamento eficaz do sistema imunológico. O viveiro deve ser aquecido em uma de suas extremidades, quando a outra extremidade permanecer mais fresca (temperatura ambiente) sendo apropriada para o recipiente de água. Cavernas aquecidas também são bem aceitas pelas Corn Snakes. Em caso de aquecimento por lâmpada é indiferente o lado do recipiente, sendo que o aquecimento é uniforme e não focado em um dos lados. As serpentes de milho podem às vezes ser encontradas em torno de seu recipiente de água ou até mesmo dentro deles para regular sua temperatura corporal. Placas de aquecimento devem ser colocadas sob a caixa ou o vidro do viveiro, nunca dentro. Deve se tomar cuidado com pedras aquecidas que superaquecem e venham a queimar o animal. As serpentes não tem em seu tecido capacidade de reconhecer superfícies quentes de muito quentes, onde trará queimaduras. Pode-se utilizar lampadas incandescentes para o aquecimento com os devidos cuidados já explicado anteriormente.
2.7- Água
Para Corn Snake filhotes, recomenda-se dar água de uma fonte limpa e se possível filtrada, porque na água da torneira encontramos com frequência produtos químicos que podem se acumular nas serpentes novas e causar problemas gástricos e até mesmo a morte. O bebedouro de água deve ser reenchido diariamente, e limpo completamente pelo menos uma vez por semana. Este cuidado impedirá uma acumulação dos organismos bacterianos que podem ser prejudiciais à serpente e ao depositário. A bacia deve ser colocada na extremidade mais fresca do viveiro longe da fonte de calor (para o caso de se usar placa ou pedra aquecida). As serpentes de milho podem às vezes ser encontradas em seu recipiente de água, a razão principal para esta atitude é a refrigeração, especialmente durante os meses do verão. Outras razões para este comportamento podem ser que a serpente está carregada de ovos e está para botar sua vertente pré-natal, ou que a serpente esta tendo alguma dificuldade com a troca de pele. Se você observou que a serpente está atrasada em sua troca de pele, você pode ajudar a serpente dando-lhe um banho morno, este é realizado melhor tendo de 5 cm de água morna (não quente) em uma caixa de armazenamento plástica e lentamente abaixando a serpente na água e deixando-a na caixa por 10 à 20 minutos. Porém muitos criadores não utilizam deste procedimento alegando que o mesmo pode estressar a serpente. Meu conselho é aumentar a umidade do viveiro borrifando água nas laterais e no substrato e até mesmo na serpente e deixando-a realizara troca de pele sozinha.
As Corn Snake bebem frequentemente, assim sendo deve sempre ter aguá no bebedouro. A serpente pode usá-la para o banho ocasional. Entretanto se a serpente defeca no recipiente de água, deve ser limpa e desinfectados imediatamente.
2.8- Limpeza
O desperdício da serpente ou o que ela regurgitar, deve ser removido do viveiro o mais cedo possível, junto com uma parcela de substrato circunvizinho, assim como suas fezes. Caso utilize grama sintética deve ser limpa com um pano molhado sem produtos químicos e a grama deve ser lavada freqüentemente. Quando utilizado papel toalha ou jornal, geralmente para filhotes, podem ser trocados facilmente sempre que a serpente defecar. O assoalho do viveiro e todos os outros artigos do terrário (bacias, troncos etc.) podem então ser limpos também. O viveiro inteiro deve completamente ser limpo pelo menos uma vez ao mês.
2.9- Alimentação
Procure pessoas que forneçam alimento de boa qualidade, desde neonatos de 1 dia até camundongos adultos ou mercol (ratos) recém-desmamados ou jovens para suas corns, kings e milks adultas. Manter um biotério particular é complicado, a manutenção é praticamente diária, o cheiro será forte e desagradável se não for desta forma. A ração e suplemento tem que ser específicos, lembre-se que eles serão a base da alimentação de suas serpentes, use ração destinada a roedores, biobase ou labina, são as mais usadas em biotérios de faculdades, pode-se usar também vitaminas na água deles, lembrem que elas fermentam e pode estragar a água de um dia para o outro, por isso a troca tem que ser diária, a quem utilize também ração de cães Premium para bombar o alimento e consequentemente as serpentes, não vou me aprofundar em manutenção e manejo genético de biotérios particulares porque não indico e por ser tratar de um manejo bem complicado, principalmente no que se refere a consanguinidades e consequentemente perda na produção e na saúde de suas matrizes. Muito se pergunta sobre a constância na alimentação, costume dizer aos preocupados que elas ficam até 1 mês sem comer e aos descansados que alimente sempre que elas defecarem. De modo geral alimenta-se uma vez por semana, mas o modelo mais seguro é sempre esperar a Corn defecar e ai se oferece outra alimentação, isso pode ocorrer entre 3 a 7 dias, em média 5 dias, é a maneira mais segura, pois podemos analisar da forma normal de acontecer, alimentação, digestão e excreção, quando o ciclo estiver completo é chegada a hora de uma nova alimentação, embora se possa sempre esperar a cada 7 dias. Esta alimentação pode ser viva ou congelada. Viva é simples apenas ofereça e a serpente virá, dará o bote, constrita e engole fazendo movimentos musculares até levar o alimento ao estômago. Congelado é a mesma coisa, porém o começo será sempre retirar do freezer, pôr dentro da água em temperatura natural e deixar descongelar naturalmente, o que ocorre em muito pouco tempo e ai ofereça. Funciona desde neos de 1 dia até adultos congelados. Procure um fornecedor, conheça seu biotério, se informe com alguém antes de finalizar a compra, lembre-se sempre: Um neo de R$ 2,50 pode matar uma serpente de 4 mil reais. Nunca descongele e volte a congelar, já vi gente perder corns com isso. Fique a vontade de fazer qualquer pergunta a seu fornecedor, a saúde de sua serpente depende destas respostas.
3- REGURGITAÇÃO
4- Saúde
Procure um bom veterinário de exóticos e silvestre em sua cidade, tenha ele em seus contatos. Um dia poderá precisar deles. Serpentes são resistentes, porém podem adoecer, precisar de um vermifugamento ou qualquer outro procedimento que necessitará de um profissional.
5- ALIMENTAÇÃO FORÇADA
Depois de tentar de todas as maneiras alimentar sua Corn Snake e ainda não tiver êxito, talvez agora seja a hora de forçar a alimentação. Se você não tem segurança em realizar este procedimento, deixe para quem já está acostumado a fazer uma alimentação forçada, ou leve-a em um veterinário especializado. Caso queira mesmo fazer o procedimento então vai aqui as dicas de como fazer uma alimentação forçada passo a passo. Você irá precisar de alguns instrumentos para isso.
São eles:1 PINÇA; 1 COPO DE ÁGUA; 1 PALITO DE DENTE; 1 NEONATO
Existem pinças próprias para a alimentação, porém para quem não é um veterinário, essas pinças podem ser de difícil acesso. Podemos então improvisar uma pinça. Existem pinças de sobrancelhas que podem ser usadas. Utilize das pinças maiores, pois são mais fáceis de manejar. Lixe a ponta da pinça com uma lima para ficar arredondada e sem qualquer parte pontiaguda, para que o caso da pinça tem contato com a boca da serpente não feri-la.
Outra opção é uma pinça de relojoeiro, estas são perfeitas. Porém possuem uma ponta bastante fina, sendo necessário lixar com uma lima cerca de 4 cm até ela ficar com uma boa espessura.Pegue o menor neonato já abatido que você tiver para não forçar nem vir a ferir a serpente. Aqueça-o a temperatura normal (caso estiver congelado). Alguns criadores gostam de injetar com uma seringa vitamina em camundongos. Não utilize deste meio na alimentação forçada, pois a pressão feita no neonato com a pinça fará com que o furo deixado pela agulha se rompa causando a saída de suas vísceras. Além de perder o neonato, o cheiro não é nada agradável.
Uma Corn Snake saudável deve ter um corpo sem cortes ou abrasões visíveis. Seus olhos devem estar desobstruídos e alertas, passar rapidamente a lingueta. Uma advertência aqui é que se uma Corn Snake está a ponto de trocar sua pele, seus olhos ficarão acinzentados ou em um tom azul leitoso. Ela deve ter um corpo firme e ereto ao ser manipulada. Procure sinais de ácaros, os ácaros aparecerão como pontos vermelhos, pretos, ou brancos rápidos e pequenos podendo mover-se na superfície da pele. Igualmente procure se tem muco que sai das narinas, sendo estes sinais de doença ou de infecção.
2- NECESSIDADES
Feita a escolha, deve-se observar as necessidades primárias como local da criação, terrário, alimento, temperatura, segurança, potes, tocas, galhos, forração, saúde e etc… Vamos ver isso item por item
2.1- TERRÁRIO
Corn Snakes não necessitam de viveiros grandes. Viveiros grandes podem estressar uma Corn Snake jovem e torná-la menos disposta à alimentação voluntária. Os tanques plásticos com as tampas removíveis que medem aproximadamente 35x18x22 centímetros são ideais para tais serpentes quando filhotes, ou até mesmo pequenos potes plásticos, mas devem ser mudados a um tanque ou caixa maior, ou preferivelmente, a um viveiro ou terrário, após aproximadamente um ano. Corn Snakes mais velhas apreciarão geralmente os terrários que medem de 80 cm à 1 metro de comprimento, permitindo que estiquem o corpo. Porém dependendo do tamanho e do número de outros artigos dentro do terrário (prato de água, caixas escondidas, troncos e outros suportes naturais) você pode precisar de mais espaço. É aconselhável que pelo menos 30 a 40% do espaço deve ser deixado aberto, para que a corn snake possa esticar-se para o suficiente para permitir que seus pulmões estendam ao comprimento cheio. Uma outra coisa a se considerar é a tampa. As corn snakes são muito conhecidas por sua habilidade de fugir, bastando apenas um pequeno espaço que caiba sua cabeça para que ela passe pelo passagem ou empurre simplesmente o obstáculo e abra passagem para a fuga. Certifique-se de que sua tampa que caiba firmemente. Em caso de caixas plásticas podemos com uma faca quente furar a tampa para que sirva de respiro. Uma das experiências mais comuns com os proprietários novos de Corn Snakes é deixarem-na escapar!
2.2- HIGIENE
Antes de usar qualquer caixa-terrário ou potes de água, nunca deixe de higienizá-los, passe água corrente, esfregue com esponjas virgens e principalmente, use Álcool 70 , é o mais indicado para higienização, tudo que sua serpente for ter contato direto, seja rigoroso com o critério de limpeza, isso evita muitos problemas.
2.3- TOCAS
As serpentes gostam de se esconderem, existem cavernas próprias para serpentes para venda em boas lojas de animais. Também podemos improvisar o esconderijo com pedaços de troncos ou mesmo alguns artigos para aquários. O esconderijo pode ser colocado em cima ou próximo a fonte de calor. O esconderijo muitas vezes trabalha como um fator ante-estressante para as Corn Snakes, ajudando também no processo de aquecimento e digestão da serpente.
2.4- Substrato
O Substrato é o material inferior do viveiro (fundamento), pode ser bastante simples quando tratamos de Corn Snakes. Para Corn Snakes jovens muitos utilizam folhas de papel toalha ou o jornal como substrato, mas para o conforto da serpente assim como um olhar mais atraente, podemos utilizar alguns outros tipos de substratos. Substratos podem ser encontrados em boas lojas de animais de estimação. Como cascalho de madeira por exemplo bastante próprias para serpentes. As aparas de madeira de pinho, (como usado para criação de coelho) não devem ser usados enquanto podem se tornar ácidos quando molhados. Nota: os aparas do cedro causam problemas respiratórios nas serpentes e não devem ser usados. O fundamento da espiga de milho (feito para pássaros) não deve ser usado, porque causa a secagem excessiva de tecidos cutâneos, e se engolido pode causar bloqueios intestinais sérios. Areia pode dificultar na manutenção da limpeza do viveiro e da serpente. Muitos gostam de usar grama sintética como substrato, o que alem de ser vistoso é de fácil limpeza. Um conselho é cortar 2 partes do tamanho do seu viveiro. Quando você remove uma parte para limpar (lavar), você pode colocar a outra parte, sendo que a primeira parte precisará secar. Quando utilizar cascalho ou outro material a granel como substrato não é necessário mais que 5 cm de altura no viveiro. Principalmente se por utilizar placa aquecida, sendo que uma grande quantidade de substrato bloquearia o calor da placa.
2.5- Iluminação
As Corn Snakes não precisam de luz UV ou outro tipo de lâmpada (porém seu uso não é prejudicial), entretanto, permitindo a luz natural em seu cerco irá ajudá-la a manter seu pulso de disparo biológico. Se você decide usar a iluminação artificial, como aquecimento ou simplesmente como luz para o viveiro para estética, então deve-se tomar algumas precauções. Use um termostato para regular a temperatura do viveiro. Se for utilizar lâmpada para aquecimento, então não devemos colocar outra fonte de calor como pedra aquecida ou placa de aquecimento. Caso a lâmpada fique na parte interior do viveiro, assegure-se de que tenha uma grade fina para proteger a lâmpada de qualquer contato que a serpente possa ter, e certifique que ela não consiga penetrar através da grade evitando assim que sua Corn Snake se queime na lâmpada quente. É igualmente importante desligar todas as luzes artificiais à noite (ou parte da noite) para coincidir preferivelmente com a luz solar natural, acontecendo então o ciclo noite-dia para a serpente. Caso seu viveiro não tenha contato com a luz do dia, use lâmpada para realizar artificialmente este ciclo noite-dia.
2.6- Aquecimento
As serpentes são répteis Pecilotérmicos (Sangue Frio) e como todos os répteis e como tais não podem controlar sua própria temperatura do corpo, utilizando a temperatura do meio ambiente para regular sua temperatura corporal. As serpentes costumam manter sua temperatura movendo-se entre áreas mais mornas e mais frescas de seu viveiro. Por isso é importante manter o viveiro aquecido entre 26.7 a 29°C. O calor é exigido para a digestão apropriada e o funcionamento eficaz do sistema imunológico. O viveiro deve ser aquecido em uma de suas extremidades, quando a outra extremidade permanecer mais fresca (temperatura ambiente) sendo apropriada para o recipiente de água. Cavernas aquecidas também são bem aceitas pelas Corn Snakes. Em caso de aquecimento por lâmpada é indiferente o lado do recipiente, sendo que o aquecimento é uniforme e não focado em um dos lados. As serpentes de milho podem às vezes ser encontradas em torno de seu recipiente de água ou até mesmo dentro deles para regular sua temperatura corporal. Placas de aquecimento devem ser colocadas sob a caixa ou o vidro do viveiro, nunca dentro. Deve se tomar cuidado com pedras aquecidas que superaquecem e venham a queimar o animal. As serpentes não tem em seu tecido capacidade de reconhecer superfícies quentes de muito quentes, onde trará queimaduras. Pode-se utilizar lampadas incandescentes para o aquecimento com os devidos cuidados já explicado anteriormente.
2.7- Água
Para Corn Snake filhotes, recomenda-se dar água de uma fonte limpa e se possível filtrada, porque na água da torneira encontramos com frequência produtos químicos que podem se acumular nas serpentes novas e causar problemas gástricos e até mesmo a morte. O bebedouro de água deve ser reenchido diariamente, e limpo completamente pelo menos uma vez por semana. Este cuidado impedirá uma acumulação dos organismos bacterianos que podem ser prejudiciais à serpente e ao depositário. A bacia deve ser colocada na extremidade mais fresca do viveiro longe da fonte de calor (para o caso de se usar placa ou pedra aquecida). As serpentes de milho podem às vezes ser encontradas em seu recipiente de água, a razão principal para esta atitude é a refrigeração, especialmente durante os meses do verão. Outras razões para este comportamento podem ser que a serpente está carregada de ovos e está para botar sua vertente pré-natal, ou que a serpente esta tendo alguma dificuldade com a troca de pele. Se você observou que a serpente está atrasada em sua troca de pele, você pode ajudar a serpente dando-lhe um banho morno, este é realizado melhor tendo de 5 cm de água morna (não quente) em uma caixa de armazenamento plástica e lentamente abaixando a serpente na água e deixando-a na caixa por 10 à 20 minutos. Porém muitos criadores não utilizam deste procedimento alegando que o mesmo pode estressar a serpente. Meu conselho é aumentar a umidade do viveiro borrifando água nas laterais e no substrato e até mesmo na serpente e deixando-a realizara troca de pele sozinha.
As Corn Snake bebem frequentemente, assim sendo deve sempre ter aguá no bebedouro. A serpente pode usá-la para o banho ocasional. Entretanto se a serpente defeca no recipiente de água, deve ser limpa e desinfectados imediatamente.
2.8- Limpeza
O desperdício da serpente ou o que ela regurgitar, deve ser removido do viveiro o mais cedo possível, junto com uma parcela de substrato circunvizinho, assim como suas fezes. Caso utilize grama sintética deve ser limpa com um pano molhado sem produtos químicos e a grama deve ser lavada freqüentemente. Quando utilizado papel toalha ou jornal, geralmente para filhotes, podem ser trocados facilmente sempre que a serpente defecar. O assoalho do viveiro e todos os outros artigos do terrário (bacias, troncos etc.) podem então ser limpos também. O viveiro inteiro deve completamente ser limpo pelo menos uma vez ao mês.
2.9- Alimentação
Procure pessoas que forneçam alimento de boa qualidade, desde neonatos de 1 dia até camundongos adultos ou mercol (ratos) recém-desmamados ou jovens para suas corns, kings e milks adultas. Manter um biotério particular é complicado, a manutenção é praticamente diária, o cheiro será forte e desagradável se não for desta forma. A ração e suplemento tem que ser específicos, lembre-se que eles serão a base da alimentação de suas serpentes, use ração destinada a roedores, biobase ou labina, são as mais usadas em biotérios de faculdades, pode-se usar também vitaminas na água deles, lembrem que elas fermentam e pode estragar a água de um dia para o outro, por isso a troca tem que ser diária, a quem utilize também ração de cães Premium para bombar o alimento e consequentemente as serpentes, não vou me aprofundar em manutenção e manejo genético de biotérios particulares porque não indico e por ser tratar de um manejo bem complicado, principalmente no que se refere a consanguinidades e consequentemente perda na produção e na saúde de suas matrizes. Muito se pergunta sobre a constância na alimentação, costume dizer aos preocupados que elas ficam até 1 mês sem comer e aos descansados que alimente sempre que elas defecarem. De modo geral alimenta-se uma vez por semana, mas o modelo mais seguro é sempre esperar a Corn defecar e ai se oferece outra alimentação, isso pode ocorrer entre 3 a 7 dias, em média 5 dias, é a maneira mais segura, pois podemos analisar da forma normal de acontecer, alimentação, digestão e excreção, quando o ciclo estiver completo é chegada a hora de uma nova alimentação, embora se possa sempre esperar a cada 7 dias. Esta alimentação pode ser viva ou congelada. Viva é simples apenas ofereça e a serpente virá, dará o bote, constrita e engole fazendo movimentos musculares até levar o alimento ao estômago. Congelado é a mesma coisa, porém o começo será sempre retirar do freezer, pôr dentro da água em temperatura natural e deixar descongelar naturalmente, o que ocorre em muito pouco tempo e ai ofereça. Funciona desde neos de 1 dia até adultos congelados. Procure um fornecedor, conheça seu biotério, se informe com alguém antes de finalizar a compra, lembre-se sempre: Um neo de R$ 2,50 pode matar uma serpente de 4 mil reais. Nunca descongele e volte a congelar, já vi gente perder corns com isso. Fique a vontade de fazer qualquer pergunta a seu fornecedor, a saúde de sua serpente depende destas respostas.
3- REGURGITAÇÃO
A – Vc alimentou seu bicho e ele regurgitou, no mesmo dia, no outro dia, dois dias depois, não importa! O PROTOCOLO começa exatamente nesta data.
B – NUNCA ofereça outro alimento a ele, quando regurgita, perde parte das defesas da flora estomacal… se oferecer outro na sequência, é quase certo que o processo se repetirá, ocasionando outra perda grande de defesas, o resultado será a ampliação destas áreas sem flora chegando ao ponto fatal que o animal não conseguirá mais manter o alimento no estômago, o que o levará a morte.
C – Espere 2 semanas para oferecer um novo alimento, ela não ficará com uma fome fatal como alguns criadores pensam, ele não morrerá disso!!
D – NUTRIBAC é um grande aliado, não é tão fácil de encontrar, mas é indispensável para todo criador. O certo seria oferecer junto com o alimento, tentei de várias formas, salpicar sobre o alimento, esperar o bote e só depois salpicar … COMIGO, não deu certo em ambos os casos, os meus recusavam quando sentiam um cheiro diferente … mas isso não é um padrão, tantos outros criadores tiveram sucesso onde fracassei… eu diluo em água mineral e injeto com seringa e agulha dentro do alimento e ai ofereço, conforme for fazendo a digestão o produto é liberado gradualmente dentro do estômago do animal. Porém enfrentava um outro problema, nesta temporada sem alimento (10 dias) eles ficavam sem tratamento algum? Isso me incomodava, EU resolvi da seguinte forma, tirava potes grandes de água da caixa e punha apenas um bem pequeno, com pouca água e Nutribac misturado, somente um pouco salpicado, troque diariamente esta mistura … O animal irá beber água com o produto que irá regular sua flora estomacal durante esta fase. Comigo da certo.
E – Observe a temperatura onde seu animal esta … certifique-se que esteja entre 26 e 29 graus, sendo 27° mais apreciável … Temperaturas baixas provocam regurgito também.
F – Alimentos super dimensionados podem provocar um incomodo tão grande ao bicho que ele prefere por para fora a suportá-los, não dê alimentos muito grande.
G – Não alimente seu animal e depois os junte num coletivo, quando um sobre os outros, o peso pode fazê-los regurgitar, deixe-os num lugar quieto, tranquilo e sozinhos, de preferência só os manipule após 48 horas da oferta de alimento.
H – IMPORTANTE … nesta primeira alimentação após o regurgito, use um de tamanho pequeno, de preferência com uns 30% do tamanho que usa normalmente, já com a administração do Nutribac, corte a dose diária com a água, use apenas no alimento a partir deste momento … vá aumentando o tamanho da presa ao longo do tempo, sempre gradativamente e na mesma constância que alimentava antes, se era uma vez por semana, continue desta forma …. Use Nutribac nas primeiras 4 a 5 alimentações, depois vá espaçando a administração, 15 em 15 dias …. uma vez por mês …em 2 em 2 meses e por ai vai … sempre observando o comportamento do animal!
EU procedo desta forma, uso o protocolo sempre que se faz necessário e nunca perdi um dos meus desta forma … logicamente existem problemas crônicos de saúde, que só um bom veterinário pode identificar, por vezes se faz necessário um vermifugamento ou um outro procedimento mais invasivo, mas tudo é uma questão de avaliação no pós protocolo.
4- Saúde
Procure um bom veterinário de exóticos e silvestre em sua cidade, tenha ele em seus contatos. Um dia poderá precisar deles. Serpentes são resistentes, porém podem adoecer, precisar de um vermifugamento ou qualquer outro procedimento que necessitará de um profissional.
5- ALIMENTAÇÃO FORÇADA
Depois de tentar de todas as maneiras alimentar sua Corn Snake e ainda não tiver êxito, talvez agora seja a hora de forçar a alimentação. Se você não tem segurança em realizar este procedimento, deixe para quem já está acostumado a fazer uma alimentação forçada, ou leve-a em um veterinário especializado. Caso queira mesmo fazer o procedimento então vai aqui as dicas de como fazer uma alimentação forçada passo a passo. Você irá precisar de alguns instrumentos para isso.
São eles:1 PINÇA; 1 COPO DE ÁGUA; 1 PALITO DE DENTE; 1 NEONATO
Existem pinças próprias para a alimentação, porém para quem não é um veterinário, essas pinças podem ser de difícil acesso. Podemos então improvisar uma pinça. Existem pinças de sobrancelhas que podem ser usadas. Utilize das pinças maiores, pois são mais fáceis de manejar. Lixe a ponta da pinça com uma lima para ficar arredondada e sem qualquer parte pontiaguda, para que o caso da pinça tem contato com a boca da serpente não feri-la.
Outra opção é uma pinça de relojoeiro, estas são perfeitas. Porém possuem uma ponta bastante fina, sendo necessário lixar com uma lima cerca de 4 cm até ela ficar com uma boa espessura.Pegue o menor neonato já abatido que você tiver para não forçar nem vir a ferir a serpente. Aqueça-o a temperatura normal (caso estiver congelado). Alguns criadores gostam de injetar com uma seringa vitamina em camundongos. Não utilize deste meio na alimentação forçada, pois a pressão feita no neonato com a pinça fará com que o furo deixado pela agulha se rompa causando a saída de suas vísceras. Além de perder o neonato, o cheiro não é nada agradável.
1º PASSO – Peque a sua Corn Snake e segure sua cabeça entre o polegar e o indicador apoiando sua mandíbula no seu maior dedo (FIGURA 2). Note que se segura na parte lateral da cabeça em cima da mandíbula. Não segure o pescoço, pois é necessário estar livre para a passagem do neonato.
2º PASSO – Pegue o palito de dente e molhe-o na água fazendo com que a madeira amoleça um pouco e deslise melhor com a ajuda da água. Alguns segundos são o suficiente para isto. Com a ponta do palito encoste na parte frontal da boca de sua Corn Snake (abertura pela onde sai a linguá). Gire o palito e empurre levemente para dentro da boca da serpente, até que ela se abra (FIGURA 3). Deixe o palito dentro da boca dela de maneira que as pontas fiquem longe da boca. (FIGURA 4).
3º PASSO – Ainda com o palito na boca de sua serpente, pegue um neonato pequeno, já abatido e descongelado. Segure-o sobre as patas dianteiras deixando as mesmas voltadas para trás. Coloque a cabeça do neonato dentro da boca de sua serpente (FIGURA 5). Retire o palito de dente, e segurando no dorso do neonato, empurre-o para dentro da boca de sua Corn. É normal que ela mova-se nesta hora, principalmente se for a primeira vez que ela sofrer este tipo de procedimento. Outra possível reação é ela tentar parar o procedimento com o rado ou fugindo por meio de contrações. Caso você sinta que ela está fugindo da posição correta, recomece o procedimento no primeiro passo. Após a retirada do palito de dente e da primeira ação, o neonato deverá estar com a cabeça dentro da boca da Corn (FIGURA 6).
4º PASSO – Deixe o neonato dentro da boca e com a pinça segure-o logo atrás da cabeça pressionando-o sobre as patas dianteiras (FIGURA 7). Empurre o neonato até a garganta tomando o devido cuidado para que a pinça não encoste na boca ou garganta da serpente (FIGURA Cool.
5º PASSO – Agora segure com a pinça o neonato pelas laterais na altura da barriga e empurre com cuidado. Nesta fase do procedimento não terá mais dificuldades para empurrar o neonato. Empurre-o até que fique para fora apenas as patas traseiras e o rabo (FIGURA 9). Com a pinça fechada pressione sobre o rabo do neonato ou segure na base do rabo e empurre o neonato até o inicio da garganta (FIGURA 10 e 11).
6º PASSO – Com o polegar e o indicador feche a boca de sua Corn. Uma vez que a boca estiver fechada e o neonato no inicio da garganta ela o engolirá. Caso o neonato não esteja no início da garganta ela irá abrir a boca e regurgita-lo. Neste caso pegue rapidamente a pinça e repita o 5° passo para evitar refazer todo o processo. Aqui finalizamos o procedimento deixando-a em seu terrário habitual com o devido aquecimento, água limpa disponível e um esconderijo. Vigie se ela não regurgitou dentro de algumas horas.
6- REPRODUÇÃO
A reprodução no Brasil sempre a partir de Setembro indo até Dezembro. Sendo bem alimentados desde o início da vida, estarão prontos pra reproduzir em 24 meses (Recomendo de 24 a 36 meses). Machos estarão prontos a partir de 85 cm, já as fêmeas será melhor estar com no mínimo 110 cm, visto que quando reproduzem seu crescimento sofre uma forte desaceleração. Junte o casal, espere cruzarem e os separe por 2 dias e torne a juntá-los, repita este processo 2 ou 3 vezes. A fêmea fará a postura dentro de uns 30 dias em média de uns 15 a 22 ovos, inclusive podendo fazer uma segunda postura tempos depois.
O casal cruzou, 30 dias depois a fêmea pôs os ovos, espere até que ela termine de por todos eles, observe na área da cloaca se ainda há algum volume. Tire-a lentamente para que ela não esmague os ovos tentando protegê-los!
Caso você faça o procedimento acima logo após a postura, deve ser fácil separar os ovos, sem gira-los ou trocar eles de posição.
7- INCUBAÇÃO
Observe atentamente a posição que os ovos estão, pois eles terão que ser postos no local da incubação na mesma posição, isso é importante. Prepare a caixa onde os ovos serão depositados, use como substrato vermiculita grossa (nunca fina) ou perlita. Umedeça com água filtrada e fervida, já ouvi falar que alguns usam anti-fungicidas de aquário nesta água para diminuir as chances de formação de fungos nos ovos, confesso que nuca usei. Apenas umedeça o substrato, não encharque, e enterre os ovos até quase a metade, faça poucos furos na tampa da caixa, uma meia dúzia somente e use um esparadrapo poroso que vende em farmácias para tampar estes furos, com isso evitará a entrada de insetos, mas manterá a entrada de ar … observe pelo menos uma vez por semana, abra a caixa por pouco tempo, renove o ar, verifique a umidade do substrato, se necessário umedeça mais um pouco, nunca molhe os ovos … Mantenha-os a 27, 5 º em média, use incubadoras, existem variados modelos caseiros e comerciais. Dentro de uns 60 a 75 dias os ovos eclodirão, uns menos outros mais tempo que isso, mas pela minha experiência esta é a média. Esperem seus babys saírem dos ovos sozinhos, caso aconteça um atraso muito grande em relação as que já nasceram, digo mas de 48 horas depois, abra cuidadosamente o ovo com uma pequena tesoura, caso o baby esteja vivo lá dentro, ponha na mesma posição e espere ele sair por si só.
8- BABYS E CANIBALISMO
Só alimente seus babys após fazerem a primeira muda, nunca antes, tem gente que faz e dá certo, outros fazem e da problema, melhor forma é esperar, geralmente a fazem em uns 7 dias. Sempre tenha caixas individuais para os babys que nascem, isso facilita o acompanhamento, mudas, crescimento, regurgitos e tudo mais, mas o principal motivo é o canibalismo. Oferecer alimentos para todos juntos é confusão na certa, 2 ou 3 serpentes querendo dividir o mesmo neo e coisas do tipo. Mas se for impossível a divisão dos babys indico que façam o seguinte, os alimente em locais diferentes e antes de voltar a juntá-los lave seus focinhos com água corrente, isso tira o cheiro da presa e evita de algum baby esfomeado dar o bote na cabeça de um irmão e o engula totalmente.
9- CADASTROS
Mantenha sempre um cadastro de suas serpentes, pais, avós, irmãos, isso sempre é importante, até mesmo para quem você vendeu, pois amanhã você poderá precisar daquela genética. Juntando as informações um dia poderemos montar um pedigree, poderemos chegar a novos padrões com base nestes cadastros. Coisa simples, tipo: data de nascimento, padrão, um código (nome), pais, avós, os padrões que nasceram nos irmãos, só isso já basta e saber para onde os vendidos foram e também saber de onde os seus vieram, pode precisar recorrer ao criador que lhe vendeu. Coisas simples que podem te ajudar no futuro.
Oferecemos o serviço gratuito para cadastrados aqui no site, isso possibilita um melhor controle dos animais aqui no Brasil, evitando consanguinidade e outros problemas. Não pedimos endereço, apenas informações sobre os animais.
10- Ecdise (Troca de pele)
Num determinado momento sua serpente perderá aquelas cores brilhantes de antes, escamas e olhos ficarão opacos, em alguns casos perderá a vontade de comer, ficará de molho no pote de água… Existem duas realidades a seguir, elas vão direto desse processo para a muda de pele ou voltam a ficar brilhantes e em seguida fazem a muda. De qualquer forma, um dia vc chegará na caixa ou terrário e lá estará uma pela jogada dentro. Isso quer dizer que ele esfregou a ponta do focinho em alguma coisa, abrir a pele e por ali saiu se esfregando pelo chão.
A reprodução no Brasil sempre a partir de Setembro indo até Dezembro. Sendo bem alimentados desde o início da vida, estarão prontos pra reproduzir em 24 meses (Recomendo de 24 a 36 meses). Machos estarão prontos a partir de 85 cm, já as fêmeas será melhor estar com no mínimo 110 cm, visto que quando reproduzem seu crescimento sofre uma forte desaceleração. Junte o casal, espere cruzarem e os separe por 2 dias e torne a juntá-los, repita este processo 2 ou 3 vezes. A fêmea fará a postura dentro de uns 30 dias em média de uns 15 a 22 ovos, inclusive podendo fazer uma segunda postura tempos depois.
O casal cruzou, 30 dias depois a fêmea pôs os ovos, espere até que ela termine de por todos eles, observe na área da cloaca se ainda há algum volume. Tire-a lentamente para que ela não esmague os ovos tentando protegê-los!
Caso você faça o procedimento acima logo após a postura, deve ser fácil separar os ovos, sem gira-los ou trocar eles de posição.
7- INCUBAÇÃO
Observe atentamente a posição que os ovos estão, pois eles terão que ser postos no local da incubação na mesma posição, isso é importante. Prepare a caixa onde os ovos serão depositados, use como substrato vermiculita grossa (nunca fina) ou perlita. Umedeça com água filtrada e fervida, já ouvi falar que alguns usam anti-fungicidas de aquário nesta água para diminuir as chances de formação de fungos nos ovos, confesso que nuca usei. Apenas umedeça o substrato, não encharque, e enterre os ovos até quase a metade, faça poucos furos na tampa da caixa, uma meia dúzia somente e use um esparadrapo poroso que vende em farmácias para tampar estes furos, com isso evitará a entrada de insetos, mas manterá a entrada de ar … observe pelo menos uma vez por semana, abra a caixa por pouco tempo, renove o ar, verifique a umidade do substrato, se necessário umedeça mais um pouco, nunca molhe os ovos … Mantenha-os a 27, 5 º em média, use incubadoras, existem variados modelos caseiros e comerciais. Dentro de uns 60 a 75 dias os ovos eclodirão, uns menos outros mais tempo que isso, mas pela minha experiência esta é a média. Esperem seus babys saírem dos ovos sozinhos, caso aconteça um atraso muito grande em relação as que já nasceram, digo mas de 48 horas depois, abra cuidadosamente o ovo com uma pequena tesoura, caso o baby esteja vivo lá dentro, ponha na mesma posição e espere ele sair por si só.
8- BABYS E CANIBALISMO
Só alimente seus babys após fazerem a primeira muda, nunca antes, tem gente que faz e dá certo, outros fazem e da problema, melhor forma é esperar, geralmente a fazem em uns 7 dias. Sempre tenha caixas individuais para os babys que nascem, isso facilita o acompanhamento, mudas, crescimento, regurgitos e tudo mais, mas o principal motivo é o canibalismo. Oferecer alimentos para todos juntos é confusão na certa, 2 ou 3 serpentes querendo dividir o mesmo neo e coisas do tipo. Mas se for impossível a divisão dos babys indico que façam o seguinte, os alimente em locais diferentes e antes de voltar a juntá-los lave seus focinhos com água corrente, isso tira o cheiro da presa e evita de algum baby esfomeado dar o bote na cabeça de um irmão e o engula totalmente.
9- CADASTROS
Mantenha sempre um cadastro de suas serpentes, pais, avós, irmãos, isso sempre é importante, até mesmo para quem você vendeu, pois amanhã você poderá precisar daquela genética. Juntando as informações um dia poderemos montar um pedigree, poderemos chegar a novos padrões com base nestes cadastros. Coisa simples, tipo: data de nascimento, padrão, um código (nome), pais, avós, os padrões que nasceram nos irmãos, só isso já basta e saber para onde os vendidos foram e também saber de onde os seus vieram, pode precisar recorrer ao criador que lhe vendeu. Coisas simples que podem te ajudar no futuro.
Oferecemos o serviço gratuito para cadastrados aqui no site, isso possibilita um melhor controle dos animais aqui no Brasil, evitando consanguinidade e outros problemas. Não pedimos endereço, apenas informações sobre os animais.
10- Ecdise (Troca de pele)
Num determinado momento sua serpente perderá aquelas cores brilhantes de antes, escamas e olhos ficarão opacos, em alguns casos perderá a vontade de comer, ficará de molho no pote de água… Existem duas realidades a seguir, elas vão direto desse processo para a muda de pele ou voltam a ficar brilhantes e em seguida fazem a muda. De qualquer forma, um dia vc chegará na caixa ou terrário e lá estará uma pela jogada dentro. Isso quer dizer que ele esfregou a ponta do focinho em alguma coisa, abrir a pele e por ali saiu se esfregando pelo chão.